A concepção de que as doenças infecciosas bucais se limitam a produzir lesões nas estruturas contidas na cavidade bucal é bastante enraizado e dominante nos meios Odontológicos.
Como indicam algumas situações anteriores ocorridas em outras áreas de nossa profissão, esses conceitos empíricos que, de tanto serem repetidos, acabaram adquirindo foro de verdade comprovada. E com o passar do tempo converteu-se em mais um “Dogma de fé”.
Existem indícios científicos veementes de que as doenças bucais, têm condições de atuar como focos de disseminação de microorganismos patogênicos, com efeitos metastáticos sistêmicos, especialmente em pessoas com a saúde comprometida ou em idosos. Tudo indica que as doenças bucais possuem suficiente potencial para gerar desequilíbrio na homeostasia do organismo, comprometendo a saúde como um todo.
Este tema só foi objeto de verdadeira atenção na área de saúde quando um respeitado Médico Patologista inglês chamado William Hunter, criticou severamente os dentistas americanos por permitirem, a permanência de doenças infecciosas nos pacientes sem um tratamento adequado.
A partir de então, como conseqüência dos quadros infecciosos dos dentes despolpados, fez, desaparecer a terapêutica endodôntica. Impressionados com a denuncia muitos médicos começaram a pressionar os dentistas para que extraíssem os dentes com comprometimento pulpar e periodontal, que resultou em milhares de extrações intempestivas e desnecessárias.
Como indicam algumas situações anteriores ocorridas em outras áreas de nossa profissão, esses conceitos empíricos que, de tanto serem repetidos, acabaram adquirindo foro de verdade comprovada. E com o passar do tempo converteu-se em mais um “Dogma de fé”.
Existem indícios científicos veementes de que as doenças bucais, têm condições de atuar como focos de disseminação de microorganismos patogênicos, com efeitos metastáticos sistêmicos, especialmente em pessoas com a saúde comprometida ou em idosos. Tudo indica que as doenças bucais possuem suficiente potencial para gerar desequilíbrio na homeostasia do organismo, comprometendo a saúde como um todo.
Este tema só foi objeto de verdadeira atenção na área de saúde quando um respeitado Médico Patologista inglês chamado William Hunter, criticou severamente os dentistas americanos por permitirem, a permanência de doenças infecciosas nos pacientes sem um tratamento adequado.
A partir de então, como conseqüência dos quadros infecciosos dos dentes despolpados, fez, desaparecer a terapêutica endodôntica. Impressionados com a denuncia muitos médicos começaram a pressionar os dentistas para que extraíssem os dentes com comprometimento pulpar e periodontal, que resultou em milhares de extrações intempestivas e desnecessárias.
É surpreendente que um assunto tão significativo tenha sido virtualmente abandonado pela odontologia, a possível relação entre a doenças infecciosas bucais e o aparecimento de condições patológicas sistêmicas.
Para explicar esse comportamento é a de que, tendo se livrado da incômoda acusação médica de não saber tratar as doenças infecciosas e suas decorrências.
A interligação dos quadros bucais com as doenças sistêmicas tem sido evidenciada em inúmeras investigações conduzidas nos últimos anos. Fica claro que os efeitos das doenças bucais para o organismo não são tão limitados e triviais como nos levaram acreditar.Portanto, além de produzir a conhecida lista de mazelas como dor, sofrimento, perda de produtividade (absenteísmo) no trabalho e na escola, gera uma legião de desdentados com severas limitações funcionais e sociais, as doenças bucais podem dar origem a diversas condições mórbidas que extrapolam a localização oral.
Para explicar esse comportamento é a de que, tendo se livrado da incômoda acusação médica de não saber tratar as doenças infecciosas e suas decorrências.
A interligação dos quadros bucais com as doenças sistêmicas tem sido evidenciada em inúmeras investigações conduzidas nos últimos anos. Fica claro que os efeitos das doenças bucais para o organismo não são tão limitados e triviais como nos levaram acreditar.Portanto, além de produzir a conhecida lista de mazelas como dor, sofrimento, perda de produtividade (absenteísmo) no trabalho e na escola, gera uma legião de desdentados com severas limitações funcionais e sociais, as doenças bucais podem dar origem a diversas condições mórbidas que extrapolam a localização oral.
Existe no presente , uma respeitável messe de trabalhos científicos que sugerem a correlação de doenças infecciosas bucais – tais como periodontite e abscessos periapicais, entre outras, com diversas manifestações mórbidas e sistêmicas que incluem abscessos cerebrais, meningites crônicas e agudas, miocardites e endocardites bacterianas, infarto agudo do miocárdio, doenças oculares e de pele, tétano, entre outras.
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